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Rita's

Rita's

09
Mai18

Muito se fala de self-love...

Rita

e ainda bem. Se há coisa que aprendi com a idade foi esse tal self-love, ou melhor, amor próprio. Mas nem sempre assim foi. Passei grande parte da minha vida a olhar apenas para os defeitos. Gorda, nariz grande, cabelo emaranhado...foi a isto que me resumi durante grande parte da minha existência. A confiança que sempre tive em mim própria relativamente à minha performance como estudante, sempre me faltou no que diz respeito ao meu corpo. Nunca me gostei, aliás houve alturas em que coloquei todas as culpas das minhas "infelicidades" num corpo que não se assemelhava ao que desejava ter. Muitas dietas acompanharam este estado de espírito, e se perdia 5 kg rapidamente ganhava 7 ou 8. 

 

Durante a adolescência sempre me senti feia. Chega a ser duro reconhecer isso, mas a verdade é que nunca fui feliz comigo própria até ter ido para a faculdade,  ter mudado de ares e ter conhecido outras pessoas que , se não me fizeram sentir bonita, me desviaram a atenção para coisas muito mais interessantes. Nunca ninguém me ensinou o quão importante é gostar de nós, a conviver de forma positiva e desde sempre com o que está longe de ser perfeito. Na minha infância nunca ninguém me disse que era bonita ou para não me importar com comentários menos positivos. Essas lições tão importantes aprendi comigo mesma, lidando sozinha com maus momentos e percebendo que a opinião alheia pouco importa para a nossa felicidade. Até porque, sejamos sinceros, ainda há pessoas que têm um gostinho especial em ver os outros infelizes. Comentários como "estás mais gordita, não estás?" não são ditos sem intenção. A forma como lidamos com eles depende do nosso estado no momento. Se estamos mais frágeis, a coisa pode despoletar sentimentos muito negativos. Been there done that, já passei por isso. Hoje em dia estou-me literalmente a lixar- desculpem o termo- para esse tipo de comentários, e digo isso na maior das sinceridades. Tenho a capacidade de perceber quem são as pessoas mal intencionadas a quem a vida não ensinou nada para além da maldade e mesquinhez.

 

Hoje posso dizer que sou uma pessoa bem resolvida. Cuido de mim própria porque quero viver com saúde, ter energia. Quero mostar à minha filha que gostarmos de nós próprios é das coisas mais importantes para ser feliz. Digo-lhe que é linda e que mesmo que alguém lhe diga o contrário, deve sempre acrediar em si mesma e na sua força. O self-love também se ensina, e quanto mais cedo melhor. Digo-lhe que a perfeição não existe,  e que cuidar de nós mesmos aceitando os defeitos com normalidade é o primeiro passo para conquistar grandes coisas na vida.

 

A vida é tão mais do que um corpo perfeito. Viver obcecado por uma imagem que por vezes chega a custar a saúde, não é forma de viver esta pequena passagem. Façam bem a vocês mesmos e aos outros, é esse o meu lema. Se querem perder uns quilos façam-no por vocês próprios, pelo vosso bem estar, não pela opinião de A ou B. Até porque se o fizerem por essas pessoas, quando atingrem o objectivo, o comentário será

" qualquer dia estás na mesma, isso não dura muito". Quantas vezes já ouvi isto...:)

Dar um elogio, dar força alguém num momento menos bom, focar-se nas coisas positivas traz muita paz, e aos 40, é isso que quero para mim. 

13
Abr18

Still alive and kicking...

Rita

Olá olá! :) Ainda aqui estou, vivinha da silva, mas com pouco tempo para parar e dar notícias. Quem me acompanha pelo instagram sabe que continuo na "luta", ou melhor, a tentar manter o caminho saudável que iniciei em meados de Maio do ano passado.

 

Verdade seja dita,  o caminho tem tido alguns obstáculos, mas depois lá entro novamente nos eixos. O natal correu bem, sem grande asneirada alimentar, o pior mesmo foi a Páscoa com uma coisa demoníaca chamada folar...talvez não seja bom chamar o diabo para a época pascoal, mas o folar é para mim um tormento...se está na mesa custa-me muito resistir-lhe, por isso não o fiz...

Assim sendo, resolvi enfrentar as desgraças cometidas e recomeçar. Tenho conseguido manter o peso- 58 Kg- mas o objectivo de atingir a meta dos 55 kg não tem sido fácil. Ou começo a restringir mais o que como ou apenas consigo manter o peso, e sinceramente não ando muito preocupada com isso. Para quem pesava quase 64 Kg ( tenho 1,60m) acho que estou num patamar razoável. Aquilo que procuro é acima de tudo tratar-me bem, cuidar da saúde, comer com prazer. Os vegetais têm sido a base da minha alimentação. Como quantidades obscenas de pimentos, espinafres, abóbora, couve-de-bruxelas...e ovos?? como ovos numa base diária e não me farto. A carne e o peixe dão um ar da sua graça muito poucas vezes, mas não abdico de nenhum alimento em definitivo. 

 

As caminhadas é que têm sido intensas! Caminho diariamente na minha hora de almoço e ao fim de semana faço percursos mais longos. O ritmo é sempre muito acelerado, por isso ninguém me acompanha, o que aqui entre nós, é perfeito. É um momento meu que faz maravilhas não só pela saúde fisíca mas também mental!

 

Aqui ficam algumas fotos das refeições que tenho feito. Não se babem, ok? :)

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Bife de atum com legumes ( mistura chinesa congelada da marca Continente)

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 Muffins de ovo e legumes com salada

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 Batata doce no forno c/ ovo, abacate e salada

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salteado de vegetais e feijão manteiga com ovinhos de codorniz 

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Peito de frango com batata aos cubinhos, cenoura e brócolos.

 

E é tudo por agora. Bom fim de semana minha gente!

 

20
Dez17

Ainda não tinha falado na entrada nos 40...é que isto custa um bocado...

Rita

    É oficial, tenho 40 anos. E desde novembro, o que torna a coisa bem real. Chegar aos 40 é como que chegar a um ponto em que somos obrigados a parar e a reflectir sobre a vida, sobre o que passou e o que queremos para a outra metade que nos resta. Porque sejamos sinceros, todos queremos chegar aos 100, mas viver até aos 80 já é bastante aceitável. 

 

Não sei como o tempo passou tão rápido. Ainda há uns tempos me considerava uma miúda e agora já atingi aquela idade que não consta nas ofertas de emprego nem dos " descontos para jovens". Os "entas" não são "pão nem bolo", não somos novos nem velhos, sentimo-nos cheios de energia mas sem paciência para aturar certas manias da "juventude de hoje". 

 

A verdade é que o envelhecimento não é coisa que me assuste em demasia. Rugas e cabelos brancos são pormenores que a cosmética nos permite ir atenuando, o que me assusta mesmo é que a maioria dos sonhos da bucket list ainda está por concretizar. Não posso dizer que a primeira metade foi mal aproveitada. A minha filha nasceu e nada me dá mais prazer do que vê-la crescer, e só por isso diria que fiz coisas bem feitas nos primeiros 40 anos de vida :) Nesta segunda parte quero com toda a certeza viver mais aventuras com a minha família, conhecer mais cantos do mundo, e afastar-me de situações que não me tragam qualquer tipo de realização. Quero focar-me no optimismo, saborear cada momento com a consciência de que tudo passa demasiado rápido e é necessário parar de vez em quando. 

 

Acho que quero adoptar um estilo de vida mais apurado, percebem? Slow living, é esse o termo. Que os 40 me tratem bem, é que eu até mereço...:)

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05
Out17

As já saudosas férias...

Rita

    Este ano as férias foram pela primeira vez dedicadas ao dolce far niente. Para a maior parte das pessoas é esse o propósito das férias, mas cá por casa gostamos de movimento. Vamos quase sempre para cidades, visitamos museus e monumentos, experimentamos restaurantes, vemos espectáculos. Talvez por vivermos tão perto da praia, queremos algo diferente nas férias. Este ano, por diversas razões, preferimos um lugar onde pudessemos descansar a 100 %. Piscina e boa comida. E não é que foi uma maravilha? :) 

Escolhemos o Hotel Lago Montargil & Villas, um hotel, na minha opinião, perfeito para famílias. Quatro piscinas, spa, clube infantil, ginásio, restaurante. Apesar de estar imensa gente no hotel- víamos isso durante o pequeno-almoço- as piscinas estavam sempre muito tranquilas. Ao fim do dia preferíamos a interior, e por sorte, esteve quase sempre por nossa conta. Gostámos tanto que vamos certamente passar parte das próximas férias da mesma forma, sem fazer nadinha :)

Quanto à alimentação, portei-me muito bem!  Escolhi sempre opções saudáveis, bolos e doces nem vê-los.

Atenção, excesso de fotos a seguir :)

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23
Ago17

Motivação

Rita

    No meio da volta que decidi dar à minha vida em relação à alimentação, há uma questão que se coloca quase diariamente: como manter a motivação? 

Não é fácil mudar de um dia para o outro, não é fácil deixar o açucar e todas as outras coisas saborosas que faziam parte do nosso cardápio diário, mas se há algo que podemos controlar quase a 100 % é aquilo que comemos. Não adianta dar desculpas, mentir a nós próprios sobre a foma como nos alimentamos, dizer que não sabemos porque ganhamos peso, porque nos sentimos tão fracos já que a nossa alimentação é inofensiva...tretas. Nunca fui do género de mentir a mim própria, sempre comi o que me apetecia e sempre assumi as consequências. Se só comia porcarias não poderia esperar sentir-me saudável, bem comigo própria. Por isso primeiro conselho: parem com as típicas desculpas de que até a água vos engorda, que não comem nada de mal e que ganham peso na mesma. Se querem comer batatas fritas ao pequeno-almoço e acabar o dia com uma bola de berlim, tudo bem, mas não digam baboseiras. Se passamos de uma alimentação descuidada a uma alimentação saudável, se começamos a fazer algum exercício físico, o corpo tem de reagir! ( a não ser que tenham algum problema de saúde que dite o contrário...)

    Para além disso, o que me levou a mudar o meu estilo de vida não foi o peso. Tinha excesso de peso mas nada que me tirasse o sono. Comecei simplesmente a pensar na saúde, no facto de me sentir com falta de energia, cansada. Pouco a pouco fui percebendo que aquilo que comemos influencia de forma esmagadora a forma como nos sentimos, que comer mal deixa-nos deprimidos, fracos e desmotivados. Fui descobrindo que há alimentos deliciosos e que só fazem bem, acabei com os açucares refinados e com as refeições sempre acompanhadas de pão branco. Comecei a consumir gorduras saudáveis- sim, elas existem! :abacate, óleo de coco, frutos secos...-  a prestar muita atenção aos rótulos dos produtos que compro. Hoje sei que é este o estilo de vida que quero manter. Acho que percebem pelas fotos que publico das minhas refeições, que adoro pratos coloridos, refeições equilibradas e cheias de sabor. Gosto realmente de comer e não pretendo abdicar desse prazer. 

 

Assim sendo, e falando da forma mais directa possível, se querem mudar a vossa maior ajuda são vocês próprios. Se o resto da família não alinhar na vossa nova forma de vida, paciência. No meu caso, o meu marido e a minha filha de 9 anos, alinham em quase tudo. Claro que não vou impedir a minha filha de comer um gelado ou um chocolate de vez em quando, mas aquilo que cozinho cá em casa é para todos. O meu marido também alinhou na mudança, por isso acabou-se a embirração com certos alimentos ;) 

 

Mas voltando à questão principal, como encontro motivação para continuar a alimentar-me bem todos os dias? Para mim, alimentar-me de forma saudável não implica não comer um pastel de nata- a minha maior tentação- quando me apetece muito. Não sou fundamentalista, apenas não faço desses  "pecados" um hábito diário. Encontro motivação na forma como me passei a sentir, no saber que estou a tratar-me bem. É bom  saber que estou a dar o melhor ao meu corpo e consequentemente à minha mente. Sinto que sou dona de mim, que sou eu que faço as minhas escolhas. A história de que somos o que comemos nãó é mito, é pura realidade, e só quando passamos de um estilo de vida auto-destrutivo ( não é exagero, açucar e gorduras más todos os dias é destrutivo) para um momento em a saúde está em primeiro lugar, é que percebemos isso. Mesmo se ficar doente, acredito que desta forma o meu corpo terá mais força para se defender de qualquer agressão.

 

 Posso  ser feliz a comer de forma saudável, e é mesmo bom saber isso. Não pretendo de forma alguma criticar quem não escolhe viver desta forma, cada um traça o seu caminho, apenas pretendo dizer-vos que é possível. O único problema que sinto por estes lados- viver numa aldeia pequena perto de uma cidade pequena :) - é a falta de oferta de produtos. Há pouca coisa disponível para quem pretende mais do que um arroz ou uma massa integral, mas já se vão encontrando algumas coisas. O que não encontro encomendo online ( granolas com baixo teor de açucares, várias sementes, manteiga de amêndoa...) Outro senão é que é bem mais caro comer de forma saudável, mas como digo sempre, mais vale gastar em comida do que em medicamentos :)

 

O próximo passo seria fazer exercício físico a sério, como já fiz no passado. A verdade é que o tempo escasseia e voltar para o ginásio é tarefa quase impossível, mas quero mesmo passar a fazer caminhadas diariamente. Sem pressão, o objectivo é apenas sentir-me bem e levar a vida de forma leve ;)

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Sou a Rita. Este blog é um espaço de partilha do meu dia a dia, acima de tudo das coisas que me fazem feliz: família, viagens, comida saudável, música...porque como já alguém disse, nem todos os dias são bons, mas há algo de bom em cada dia, e é isso que quero partilhar convosco. Welcome to Rita's :)

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